Reunião Ampliada da Comissão de Ministérios Ordenados reflete sobre a formação dos presbíteros do Brasil

De 15 a 18 de setembro, a  Comissão para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) realizou, na Casa dom Luciano Mendes, em Brasília (DF), a sua reunião ampliada anual. O encontro reuniu representantes de instituições e organismos ligados aos religiosos, presbíteros, bispos e membros e membros de institutos seculares.

Partilhas e reflexões, especialmente sobre as Diretrizes para a Formação de Presbíteros no Brasil, foram centrais na pauta da reunião. A Comissão trabalha na revisão e atualização do documento número 110 da CNBB. Os participantes foram convidados a refletir sobre os avanços, desafios e os próximos passos para a atualização do texto que orienta o itinerário formativo nos seminários de todo país.

O arcebispo de Vitória (ES) e presidente da Comissão para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da CNBB, dom Ângelo Ademir Mezzari, destacou que trata-se da reunião anual que a realizada para tratar dos temas comuns aos organismos que se vinculam ao trabalho da Comissão.

“Colocamos como centro e núcleo de nossa reflexão a formação atual e futura dos presbísteros de nossa Igreja. Refletimos com afeto e carinho em vista daqueles que fazem o caminho da formação presbiteral, que se reflete no trabalho da formação presbiteral e na formação permanente do clero”, afirmou.

Sinodalidade e ministerialidade

Um dos assessores do encontro foi o bispo de Petrópolis (RJ) e membro da Equipe de Animação, no Brasil, do Processo Sinodal, dom Joel Portella Amado. Ele relacionou a sinodalidade e ministerialidade na Igreja. “Não é possível hoje, em qualquer Igreja, pensar em no que fazer sem pensar nos encaminhamentos do Sínodo sobre a Sinodalidade e as suas implicações para a ministerialidade na Igreja”, afirmou dom Joel.

Dom Joel pontuou com os participantes os princípios da Sinodalidade que o documento final do Sínodo apresenta como a escuta, caminhada comum, tomada de decisões de modo sinodal, comunitário e participantes que precisam ser considerados na formação presbiteral.

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